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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Velhos tempos



Velhos tempos, velhos tempos, que saudade!
Saudade de uma liberdade que não volta...
Andar na noite, sentir a brisa tépida batendo suave no rosto, correr no corpo uma sensação romântica, um sentimento de muitos amores, amores irreais, sem corpo, sem objetivo, sem gosto, mas de qualquer forma, amores!
Andar pelas ruas desertas, sozinho, mas cercado de todas as vidas do mundo, escutando a música que só a madrugada ébria pode tocar, sentindo no ar o gosto de vidas devassas numa rua vazia, o sabor de uma doce liberdade que não volta!
Velhos tempos, velhos tempos, que saudade!
Saudade da música vazia e solitária dos bares da noite, dos olhares e dos sorrisos sem graça, esvaziados pela solidão, dos corpos cheios de esperança de mais felicidades, ao menos naquela noite.
Saudade do brilho da estrela, da mulher promíscua, do quarto vagabundo, do cheiro do pecado, saudade dos passos largos e do caminho curto!
Velhos tempos, velhos tempos, que saudade!
De uma palavra, de um abraço, de quem sabe, um beijo, dos copos que estavam cheios e agora vazios, saudade da felicidade que veio junto com o líquido demasiadamente ingerido.
Velhos tempos, velhos tempos, que saudade!
Saudade de uma liberdade que não volta...
Ahhhh... Não volta!!!!

2 comentários:

  1. Lindíssima saudade por aqui.Sempre é bom te ler!beijos,chica e linda semana!

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  2. maravilhoso!
    Uma saudade que cala na alma.
    bjos e boa semana

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